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Blog da Data Life

Por Gustavo Camozzato 04 out., 2023
Integridade é palavra chave nas operações da Data Life. Agir sempre de forma correta, mesmo quando ninguém está olhando é a forma mais honesta de se relacionar com a sociedade.
16 nov., 2022
Data Life: Tudo bem, José Eduardo? Você foi profissional de TI, fez carreira no mundo corporativo, certo? Conta pra gente o que te levou ou motivou a voltar a nadar e encarar provas, desafios tão difíceis? J. Ferreira: Eu tenho 45 anos, e nado desde os 8 anos de idade por causa da asma. Dos 8 aos 20 anos, nadei aqui no Rio de Janeiro, pela equipe do Flamengo. Me formei lá, me tornei campeão estadual, brasileiro e aos 20 anos parei de nadar para me dedicar aos estudos, me formar. Porém, com aquela dúvida: até onde eu poderia ter ido na natação? Com 28 anos já estava gordo, pesando 120 quilos, imerso no trabalho, na vida sedentária, e refleti: estou precisando voltar! Quando tomei a decisão, trabalhava em uma multinacional, que em poucos meses abriu uma vaga no Nordeste. Pensei: vou para o Nordeste, ainda não tinha filhos, aceitei o desafio e fui para Fortaleza. Antes de alugar uma casa lá, arrumei um clube para nadar. Nadando eu consigo me entrosar, construir uma família com outros atletas. E como eu digo: a natação salvou a minha vida nos momentos mais críticos. Depois de voltar, 2013, comecei a me movimentar para nadar no mar. Em 2017 decidi, ainda trabalhando, competir em provas de longa distância. Mas por quê? Nesse caminho de mudança, experiências, descobri que tenho uma capacidade enorme de planejar. Uma prova de longa distância requer estratégia e um time multidisciplinar, daí comecei a montar uma equipe. Além disso, tem a satisfação de você se desafiar, se conectar com o seu propósito. O meu era testar meus limites. Hoje, eu não nado por performance. Nado para me realizar. Esse é o meu propósito. Ver onde posso chegar e, como posso, com isso, ajudar as pessoas.
20 set., 2022
Ana Beatriz Mattos é formada em Engenharia Eletrônica e faz mestrado em Engenharia Elétrica, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com determinação e foco, saiu do interior de São Paulo, encarou uma nova cidade e superou desafios como machismo e preconceito. Única das 8 meninas, de uma turma de 40 alunos, que completou o curso e se formou, nunca pensou em desistir. Desenvolvedora, hoje é a Líder Técnica de uma das soluções mais complexas da Data Life: o Sensor de Proximidade, que engloba um mix de tecnologias. Ana Beatriz conta um pouco da sua história e fala da importância do olhar feminino no desenvolvimento de projetos e soluções inovadoras em hardware e software. Data Life: Ana Beatriz, conte para nós um pouco da sua história na tecnologia. Qual o motivo fez você escolher essa área de atuação? Ana Beatriz: Eu sou Engenheira Eletrônica, formada pela UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, desde sempre eu gostei, sempre me interessei muito por tecnologia, por números e, na minha casa, com minha família eu sempre tive muita liberdade, sempre fui incentivada a seguir o que eu gostava de fazer. Então, quando eu estava no último ano ali do ensino médio eu tive algumas matérias que eu decidi que cursaria engenharia eletrônica. Eu sou do interior de São Paulo, mas eu prestei o vestibular para Florianópolis, passei e vim fazer o curso de engenharia eletrônica. Data Life: Que Legal! Você então nem tinha família em Florianópolis? Ana Beatriz: Não, não tinha. Data Life: Florianópolis tem o Polo tecnológico, tem tudo a ver com a sua área. Então você escolheu já pensando nisso também? Ajudou na sua escolha? Ana Beatriz: Sim, e também porque eu vi a qualidade do curso. Vi que engenharia elétrica e engenharia eletrônica eram muito fortes aqui na Universidade Federal de Santa Catarina e aí decidi prestar vestibular aqui. Data Life: Como foi na sua família? Você teve apoio para mudar, morar sozinha para cursar a faculdade longe de casa, contou com o incentivo dos seus pais? Ana Beatriz: Eu sempre fui muito determinada. O meu pai sempre me apoiou muito, a minha mãe tinha mais medo que a filha dela viesse para Florianópolis, sozinha, longe, nunca tinha morado fora. Mas quando eu passei, ela falou: esse é o curso que você quer? Então vamos fazer de tudo para você conseguir ir para lá! Contei com todo o apoio dos meus pais e de amigos que fiz quando cheguei. Data Life: Em sua jornada de formação, cursos, universidade, havia muitas mulheres? Quais foram os principais desafios encontrados? Ana Beatriz: Eu cursei Engenharia Eletrônica na UFSC e agora estou fazendo mestrado em Engenharia Elétrica, lá também. Nos dois cursos a predominância é masculina. Quando entrei na faculdade, éramos 6 ou 7 meninas em uma turma de 40 pessoas. E somente eu me formei em engenharia eletrônica, as outras meninas desistiram. Com relação aos desafios, foram muitos. Eu escutei coisas do tipo “engenharia eletrônica não é curso de mulher”, que mulher não deveria mexer com componentes eletrônicos, com circuito. Escutei bastante, mas nunca me importei ou me desmotivei por isso. Data Life: Então as mulheres não chegavam nem a 15% da turma. Só pra emendar rapidamente, essas suas amigas de curso, elas foram desistindo ou algumas trancaram a matrícula e tem o objetivo de voltar? Ana Beatriz: Não, a maioria desistiu mesmo, mudou de curso. Com o passar dos semestres foram decidindo mudar de curso ou mudar para outra área. Data Life: Nossa, é bem desmotivante isso. Das 8 meninas então, você foi a única guerreira que ficou até o final. Ana Beatriz: Na minha sala sim. Quando eu entrei tinha uma quantidade grande de mulheres, mais do que o normal. Porque tinham salas com 3, 4 meninas. Não sei como está agora. Mas quando eu cursei, em 2013, minha sala era uma exceção, tinha mais mulheres. Data Life: Como você vê o papel da mulher no mercado de tecnologia e desenvolvimento de produtos digitais? Ana Beatriz: Eu vejo a mulher no mercado de tecnologia com um papel muito importante. A presença da mulher amplia a força de trabalho para o desenvolvimento das empresas e do país. Outro ponto fundamental da nossa participação no mercado de tecnologia é trazer novos olhares, novas percepções para os projetos, desenvolvendo produtos não apenas pela ótica masculina. A gente deixa de ser consumidora e passa a ser uma desenvolvedora também. Essa diversidade, esse outro olhar é importante também para a inovação, para desenvolvimento dos produtos mais inclusivos, que consigam abranger tanto o público masculino quanto o feminino. Eu estava vendo alguns exemplos de visão computacional, porque quando você tem um ambiente de trabalho com homem e mulher, até os testes são feitos também com os dois, diminuindo essa percepção de que o produto é feito somente para o público masculino. Data Life: Conte a sua história como líder de desenvolvimento de um dos principais produtos da Data Life, o Sensor de Proximidade para maquinários pesados. Quais são os principais desafios no desenvolvimento deste produto? Ana Beatriz: Eu participo do projeto desde o começo. Comecei como desenvolvedora e com o passar do tempo fui adquirindo mais responsabilidades. Recentemente, me tornei Líder Técnica de desenvolvimento do projeto. O Sensor de Proximidade é composto por um conjunto de sistemas para supervisionar áreas ao redor de um maquinário pesado. Tem como objetivo identificar pessoas próximas a ele, e com isso ajudar a prevenir potenciais acidentes. É um projeto bastante complexo, enfrentamos muitos desafios no desenvolvimento. Como produto, ele será instalado no maquinário pesado, e um dos nossos desafios é a redução da influência da movimentação e da vibração/trepidação da máquina, para não atrapalhar a detecção dos sensores. O outro desafio que enfrentamos é a indisponibilidade de componentes eletrônicos no mercado. Porque atualmente estamos vivenciando a crise de fornecimento global de semicondutores, que impactou em preço e no prazo de entrega dos fornecedores. O prazo também aumentou e complicou ainda mais, em função de termos alguns componentes automotivos, pois a indústria automotiva tem alta demanda e pressionam por suas entregas. Data Life: Nas POCs de campo realizadas, vocês encontraram dificuldades com relação ao sinal dos sensores de acordo com a massa de ferro, de aço, dos maquinários, certo? Tiveram que colocar sensores nos dois lados (esquerdo e direito), na frente e atrás da escavadeira, isso também foi uma espécie de desafio? Ana Beatriz: Isso. No Sensor de Proximidade temos vários produtos, é um mix de hardwares e softwares, temos o radar para identificar pessoas. Além dessa, outra dificuldade que tivemos foi para cobrir toda a máquina com sensores e não deixar nenhum ponto cego, para não acarretar o problema de alguma pessoa estar em algum lugar ao redor e os sensores não identificarem essa pessoa. Data Life: Como você se sente em desenvolver um produto de tamanha relevância para a segurança de profissionais de campo, ou seja, um produto com a finalidade de evitar acidentes e preservar vidas? Ana Beatriz: Eu me sinto satisfeita e é muito bom saber que eu posso estar contribuindo para a redução do número de acidentes com profissionais de campo, então me sinto muito satisfeita mesmo com esse trabalho e com esse objetivo. Data Life: Para você, iniciativas como o Sensor de Proximidade são capazes de levar mais segurança para o trabalho e, por outro lado, abrir as portas para a valorização profissional da mulher no mercado de tecnologia? Ana Beatriz: Eu acredito que tendo uma mulher como Líder Técnica, é bastante importante para a representatividade feminina, isso pode incentivar outras mulheres a seguirem o mesmo caminho. É importante também como portfólio, me sinto orgulhosa de ser Líder Técnica de um projeto tão grande e tão complexo. Data Life: Se você pudesse dar um conselho ou recado para as jovens que querem ingressar no mercado de tecnologia e seguir o seu exemplo, qual seria? Ana Beatriz: Eu diria para as meninas acreditarem e seguirem o que elas gostam de fazer, independente do que é dito por outras pessoas, que a tecnologia é para todos, diria para elas persistirem e continuarem trabalhando ou tentando conquistar o seu lugar ao sol na tecnologia, para aumentarmos cada vez mais esse número de mulheres em nosso mercado de trabalho. As mulheres podem tudo o que quiserem! Para quem quiser falar com a Ana Beatriz e saber um pouco mais sobre mulheres na tecnologia:
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